O Pé Boto é uma deformidade congénita tridimensional, que afeta 1 em cada 1000 bebés. Manifesta-se na infância e afeta sobretudo os bebés do sexo masculino e os primeiros filhos. Em 50% dos casos, é bilateral, ou seja, afeta os dois pés.
A origem da doença é desconhecida, mas os especialistas suspeitam que seja “multifatorial, com uma forte influência genética”.
Neste artigo vamos explorar o que, na verdade, é o pé boto e quais as alternativas de tratamento!
O pé boto designa inúmeras anomalias no pé, tais como:
Este é o tipo mais habitual, no qual o pé está virado para baixo, como se fosse um prolongamento da estrutura da perna.
Quando o pé apresenta a parte da frente desviada para o interior e, com alguma frequência, uma exagerada curvatura plantar.
Quando a parte interior do pé, incluindo os dedos, estão virados para dentro.
Esta anomalia surge quando há uma ligação praticamente inexistente entre os dedos e o calcanhar. Este tipo de pé ataca o solo pelo calcanhar exterior, mas não consegue rodar o suficiente, pelo que não distribui os impactos de forma adequada.
O tratamento para corrigir o pé boto varia conforme o momento em que é iniciado, sendo que o problema pode ser corrigido de forma mais simples e eficaz se tratado nos primeiros meses de vida.
O tratamento desenvolvido pelo médico espanhol Ignacio Ponseti envolve a aplicação de gesso desde a base da coxa até o pé. Este procedimento, realizado por um médico especialista, tem uma taxa de sucesso de 97,5%.
O método é aplicado em alguns países e envolve manipulações diárias do pé, juntamente com a estimulação dos músculos, seguidas pela imobilização com o uso de adesivos.
A cirurgia também pode ser uma opção para tratar o pé boto, sendo geralmente indicada para casos em que o tratamento conservador não obteve sucesso. No entanto, de acordo com as estatísticas, 97,5% dos casos não exigem intervenção cirúrgica.
Vamos partilhar consigo algumas perguntas frequentes sobre o Pé Boto.
Não causa dores. Trata-se apenas de uma deformidade significativa no pé, que acaba por impedir a capacidade de caminhar.
Os gessos são eficazes apenas quando aplicados logo após o nascimento, enquanto os tecidos ainda possuem flexibilidade para se ajustar. Quando utilizados em crianças mais velhas, perdem a eficácia, e em adultos, são ainda menos eficientes.
Varia conforme o caso. O tratamento pode levar de 2 a 3 meses, ou até mesmo alguns anos.
Para orientação e apoio adicional, a CLIVIP está disponível para oferecer informações detalhadas e suporte contínuo, ajudando a garantir o melhor tratamento e a qualidade de vida para as crianças afetadas pelo Pé Boto!
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